Avaliação: prêmio ou punição

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Olá colegas,

Nas conversas com professores é comum ouvirmos dúvidas sobre o que avaliar, como avalialar a aprendizagem dos nossos alunos. Questões de importância secundária sobrepôem-se, causando insegurança e incertezas que muitas vezes impedem de tornarmos a avaliação eficaz.

Assitam ao vídeo avaliaçâo: punição ou prêmio e depois escreva um pequeno comentário relacionando com a sua prática de trabalho.

Joilda

terça-feira, 20 de maio de 2008

Conselho de Classe



Colegas,


Leiam o texto sobre avaliação educacional de Ana Maria Avela Saul e comente-o
A avaliação educacional



Ana Maria Avela Saul
Neste texto será possível perceber que é difícil desvincular a avaliação de toda a prática educativa. A autora acentua que a avaliação tornou-se mais importante do que o processo de ensino-aprendizagem, transformando-se, muitas vezes, numa prática ameaçadora e autoritária. Aponta para a necessidade de se substituir a "Pedagogia da Avaliação" pela "Pedagogia do Ensino-Aprendizado"

O texto será dividido em três partes:
1 - Trajetória histórica da avaliação educacional (início do texto até o segundo parágrafo da página 63)
"A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (...) É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos.Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos - no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação.""Trazemos ainda uma forte marca norte-americana nas formas de trabalho, nos livros-texto, nas programações, nas ações de alteração curricular e, conseqüentemente, nas formas de avaliação.""Vários autores conseguiram teorizar o cotidiano e a prática social, mostrando que as escolas possuem dentro delas, e a sociedade também, formas de resistência, no sentido de se oporem e recriarem a ideologia."
2 - Relação entre avaliação da aprendizagem e processo pedagógico (último parágrafo da página 63 até segundo parágrafo da página 66)
"Os professores não estão satisfeitos (salvo exceções) com a avaliação que fazem. Querem melhorar o processo de avaliação e, mais ainda, consideram que mudando a avaliação melhora-se a qualidade de ensino.""Porque a avaliação é intrinsecamente ligada ao processo pedagógico que nós estamos desenvolvendo. A avaliação faz parte desse processo, mas não podemos fazer o caminho inverso - ter a crença de que mudando o processo de avaliação, exclusivamente, melhora-se a qualidade da Educação.""A avaliação deve ser melhorada sim, mas dentro do conjunto das práticas educativas do qual ela faz parte. Sem isto, não tem sentido trabalhar especificamente sobre a avaliação.""A avaliação está-se tornando o centro da aula, em torno do qual tudo gira. Só que em vez de centralizar a ação nos processos de produção de conhecimento, de ensino-aprendizagem que envolvem as pesquisas e as relações professor-aluno, tudo é voltado para a avaliação.""Por que a avaliação se tornou uma prática educacional tão poderosa? Ela faz o quê? Ela se tornou uma prática ameaçadora, uma prática autoritária. Mas ela não é isoladamente autoritária. Ela o é, porque está no bojo de um conjunto, de uma Educação entendida como transmissora de informações, que é igualmente autoritária."
3 - Avaliação enquanto diagnóstico do processo ensino/aprendizagem (terceiro parágrafo da página 66 até o final do texto)
"Trabalhar com avaliação é importante, no sentido de que a entendamos vinculada a uma prática educacional necessária para que se saiba como se está, enquanto aluno, professor e conjunto da Escola; o que já se conseguiu avançar, como se vai vencer o que não foi superado e como essa prática será mobilizadora para os alunos, para os professores, para os pais."
Publicação: Série Idéias n. 22. São Paulo: FDE, 1994Páginas: 61-68